Faz parte da natureza humana amar e ser amado. É na reciprocidade que se estabelecem os vínculos, os laços afetuosos, o reconhecimento da humanidade entre as pessoas. Ser reconhecido pelo outro é fundamental para a existência humana. O amor materno, de uma mãe para com seu filho é garantia da sobrevivência, onde experimentamos a confiança, o compartilhar, o vincular,o doar, a entrega. Nas relações afetivas da maternidade aprendemos a ser um ser humano, onde a proximidade, a intimidade do contato, permite viver a experiência da nossa verdadeira humanidade a ser transmitida de geração em geração. O sentimento do amor, do afeto, do carinho, proporciona o ambiente que irá favorecer a passagem dos ensinamentos fundamentais da existência humana. São canais invisíveis de comunicação sensível, por onde serão transmitidos os valores, a cultura, as virtudes, constituintes de cada pessoa e de cada cidadão. Contudo, gostar é respeitar. Gostar não é impor caminhos. E aqui o cuidado primordial para respeitar o processo maturacional de nossos filhos, oferecendo a eles espaços referenciais confiáveis, mas, jamais impor a eles nossos direcionamentos. Gostar é respeitar, jamais impor caminhos. O amor verdadeiro liberta pela compreensão, jamais aprisiona. Amar é acreditar para respeitar. Amar é ser responsável pela relação amorosa, mas, jamais pela via da imposição. Amar é ser respeitoso consigo para ser respeitoso com o outro, sejam eles nossos filhos biológicos ou não. Compreender que cada pessoa, cada filho tem seu jeito próprio de expressar-se na sua existência e é, a compreensão amorosa que disponibilizará os verdadeiros caminhos para que todos possam viver a magnitude de uma vida plena de amor.
Abraços ****
Vivi
.