Não há como negar que o ser humano está mergulhado em excessos e talvez o excessivo, possa ser a razão de tantas turbulências, desgastes, desajustes, competições, desejos, ansiedades, tédios …. Temos excessos para mais e para menos num imenso desequilíbrio social e pessoal. Excessos de comida para alguns e escassez de comida para muitos. As desigualdades sociais associadas às injustiças sociais, revelam que a balança está completamente sem baliza. A todo momento o conhecimento se multiplica, as exigências se tornam mais exigentes, as informações chegam em avalanches, as demandas são urgentes e imediatas diante de um espaço e um tempo que são absolutamente limitados. Neste cenário, nada se aprofunda e tudo acaba por se reduzir à superficialidade. O desafio maior é saber selecionar, escolher, fazer foco, decidir e discernir o que realmente é importante, o que devo pegar e o que devo deixar. É saber discernir o necessário do supérfluo afinal, não há corpo, não há mente que possa processar tudo a um só tempo. “Em tempos antigos ter poder significava ter acesso a dados. Atualmente ter poder significa saber o que ignorar.” Yuval Noah Harari
Abraços ****
Vivi